Ao longo dos anos, a política no Brasil passou a utilizar inúmeras vezes a internet e conseqüentemente as redes sociais. Estamos em ano de eleição presidencial, e a liberdade em expor opiniões sobre candidatos, tirar foto com eles e defendê-los passou a fazer parte do dia-a-dia do brasileiro. Temos sorte, pois países como a China possuem uma censura consistente, que priva a livre possibilidade de navegar na internet e ver o que tiver vontade. São dois países diferentes, que também utilizam o mundo virtual sem nenhuma semelhança ou proximidade, principalmente quando se trata de política ou eleições.
Para haver uma regularização de
direitos e deveres dos cidadãos brasileiros no ambiente virtual, foi sancionado
– pela presidenta Dilma Rousseff, em 23 de abril deste ano - o Marco Civil da Internet. A lei traz a garantia de liberdade de expressão, a proteção da
privacidade e o estabelecimento da neutralidade da rede como princípios básicos
na Internet. Além disso, ainda é vivo o
debate sobre os direitos autorais online, sobre o que pode ser baixado ou
copiado. Sendo que em período eleitoral tudo é válido, e passamos a colocar ainda
mais em prática o conceito da ciberdemocracia, onde o cidadão,
por meio da utilização das novas tecnologias ajuda a criar processos e
mecanismo de discussão, a partir de um diálogo entre ele e o Estado, para se
chegar a uma política de decisões.
Teve plebiscito e optaram pela democracia. E isso define os princípios de Governança e Uso da Internet no Brasil, onde a liberdade e estímulo ao criativo tornam-se uma das práticas mais utilizadas pelo povo brasileiro. Os dois candidatos ao segundo turno da eleição presidencial de 2014 (assim como inúmeros políticos) possuem site, perfil no Facebook, Twitter, e várias outras formas de mostrar suas propostas ao público. Portanto, na era digital e das redes online, a opinião pública tornou-se uma importante ferramenta para saber o que está certo ou o que precisa mudar. Com as eleições, pesquisas como a do Datafolha são feitas através da coleta de opiniões de uma quantidade de pessoas de determinada região, a fim de saber qual candidato escolheu para votar.
Teve plebiscito e optaram pela democracia. E isso define os princípios de Governança e Uso da Internet no Brasil, onde a liberdade e estímulo ao criativo tornam-se uma das práticas mais utilizadas pelo povo brasileiro. Os dois candidatos ao segundo turno da eleição presidencial de 2014 (assim como inúmeros políticos) possuem site, perfil no Facebook, Twitter, e várias outras formas de mostrar suas propostas ao público. Portanto, na era digital e das redes online, a opinião pública tornou-se uma importante ferramenta para saber o que está certo ou o que precisa mudar. Com as eleições, pesquisas como a do Datafolha são feitas através da coleta de opiniões de uma quantidade de pessoas de determinada região, a fim de saber qual candidato escolheu para votar.
E a China caro leitor? Ao
contrário do nosso país, nela há o autoritarismo do Partido Comunista da China
(PCC) que possui fortes restrições à internet, à imprensa, à liberdade de
expressão, entre outras coisas. Oposição não existe, assim como essa ligação (quase
que familiar) entre candidato e eleitores brasileiros, seja pessoalmente, nas
redes sociais ou na própria Internet. Uma matéria do site Canaltech, traz o
relato do cientista político Gary King, garantindo que o partido comunista
chinês promove o maior ato de restrição à liberdade de expressão da história da
humanidade. Então além da fiscalização de sites, o Facebook e o Twitter tiveram seu
uso proibido por lá.
De acordo com o filósofo alemão Jürgen Habermas, a esfera pública
representa uma dimensão do social que atua como mediadora entre o Estado e a
sociedade. Ou seja, nela os cidadãos se comportam como corpo público quando se
comunicam de maneira irrestrita sobre assuntos de interesse geral. As eleições
proporcionam o diálogo entre as pessoas, tendo como mediadora principal a Internet.
É possível que os modos de manuseio do ambiente online na China não se concretizem
no Brasil. Mas é importante perceber que os realizadores da esfera pública
somos nós, com a existência de um único partido ou de vários que possa
escolher.
O Brasil está proporcionando, amplamente, a mesclagem entre mídias. O
debate eleitoral de tal emissora é comentado em tempo real no Twitter ou Facebook,
e quando termina simplesmente já está disponível no Youtube. É uma rede de
comunicação onde à participação das pessoas torna-se necessária. Enquanto a
China proíbe e fiscaliza de forma incansável o que se passa pela Internet, aqui
escolhemos quem vai nos liderar, opinamos, discutimos, tiramos selfies alegres com
candidatos. Pois, mesmo com todos os problemas políticos do nosso país, como a
corrupção, é essa a imagem que muitos têm de nós, seja de forma pessoal ou
virtual.
Autora: Lorena Correia
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