Seria espantoso ouvir alguém
perguntar: “onde encontro essa informação?”. Porque com a internet ficou mais
fácil saber sobre vários conhecimentos da humanidade, e sobre o que acontece em
um lugar distante, do ponto de referência, em apenas alguns segundos. Antes
da internet, a rede de comunicação era feita por conversas pessoais, em cartas,
e mais tarde com aparelhos de emissão de voz. Mas até mesmo com a televisão, o receptor ficava restrito às informações veiculadas pelos monopólios da
comunicação, que costumavam atender apenas aos interesses políticos e
econômicos. Mas, agora, o receptor consegue se tornar emissor da informação,
expor sua opinião e revelar outro viés sobre algum fato.
A internet foi se expandindo e, com isso,
surgiram as redes sociais, em que as pessoas criam perfis, contas, e deixam que
seus amigos vejam suas informações. Espaço onde podem escrever, colocar fotos,
vídeos, e compartilhar todos esse conteúdos. Como já foi dito anteriormente,
qualquer indivíduo - que disponha do acesso à internet - consegue atuar como emissor, e
suas mensagens poderão chegar aos vários cantos do globo. Essa atuação que foi
dada ao povo pode modificar
também os rumos da política, o que foi conferido em 2011 com a Primavera Árabe.
A utilização das redes sociais
foi de extrema importância para a organização da chamada Revolução Árabe, que
aconteceu em alguns países do Oriente Médio e Norte da África, liderada por
jovens desempregados, insatisfeitos com a situação político-econômica. A luta foi contra governos ditadores, e os
países pioneiros foram a Tunísia e o Egito, que acabaram influenciando outros
países na luta por melhores condições de vida, através da disseminação das informações nas redes
sociais como Facebook e Twitter. Nesses espaços, houve debates, divulgação de
locais e horários de protestos.
É notório o quanto a comunicação horizontal na
internet possibilita mudanças em vários aspectos da sociedade, até mesmo
político. Como é afirmado em “O futuro da Internet”, de André Lemos e Pierre
Levy: através da emissão livre, dos compartilhamentos de informação, pode se
almejar “mudanças globais da esfera política em direção a uma ciberdemocracia”.
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